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Existe um extenso corpo de literatura científica que demonstra que os valores detidos pelos indivíduos são preditores do seu bem-estar subjetivo. No entanto, perante um contexto pandémico (COVID-19) que afetou o bem-estar subjetivo de várias populações a nível mundial, o papel dos valores como preditores do bem-estar subjetivo é desconhecido. Desta forma, o objetivo deste estudo é investigar em que medida os valores do modelo circumplexo de Schwartz são preditores significativos dos níveis de bem-estar subjetivo de uma população. A metodologia usada foi um design transversal com uma população normativa de adultos portugueses (N = 357) e conduzindo análises de regressão linear hierárquica tendo como prediores do bem-estar subjetivo os 10 valores de Schwartz, controlando para o efeito de variáveis como a idade, o género e o rendimento económico do agregado familiar. Os resultados apontam para que os valores autodireção, hedonismo e realização sejam preditores significativos dos níveis de bem-estar subjetivo global, bem como o bem-estar cognitivo, e bem-estar emocional, quando controladas as variáveis idade, género e rendimento económico do agregado familiar. Os resultados apontam também para que, acrescendo aos valores já mencionados, os valores conformidade e tradição sejam preditores do bem-estar emocional, quando controladas as variáveis idade, género e rendimento económico do agregado familiar. Os resultados serão discutidos à luz da literatura existente sobre o tema e suas implicações para futuras análises.
Info Adicional:
Existe um extenso corpo de literatura científica que demonstra que os valores detidos pelos indivíduos são preditores do seu bem-estar subjetivo. No entanto, perante um contexto pandémico (COVID-19) que afetou o bem-estar subjetivo de várias populações a nível mundial, o papel dos valores como preditores do bem-estar subjetivo é desconhecido. Desta forma, o objetivo deste estudo é investigar em que medida os valores do modelo circumplexo de Schwartz são preditores significativos dos níveis de bem-estar subjetivo de uma população. A metodologia usada foi um design transversal com uma população normativa de adultos portugueses (N = 357) e conduzindo análises de regressão linear hierárquica tendo como prediores do bem-estar subjetivo os 10 valores de Schwartz, controlando para o efeito de variáveis como a idade, o género e o rendimento económico do agregado familiar. Os resultados apontam para que os valores autodireção, hedonismo e realização sejam preditores significativos dos níveis de bem-estar subjetivo global, bem como o bem-estar cognitivo, e bem-estar emocional, quando controladas as variáveis idade, género e rendimento económico do agregado familiar. Os resultados apontam também para que, acrescendo aos valores já mencionados, os valores conformidade e tradição sejam preditores do bem-estar emocional, quando controladas as variáveis idade, género e rendimento económico do agregado familiar. Os resultados serão discutidos à luz da literatura existente sobre o tema e suas implicações para futuras análises.
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