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Segundo a literatura, verifica-se uma associação entre níveis elevados de PTSD, BPD, Depressão e sintomatologia dissociativa. Tendo isto presente, esta investigação tem como objetivo identificar a presença de sintomas de dissociação em indivíduos com os diagnósticos referidos, e estudar a sua relação com experiências adversas ocorridas na juventude e comportamento agressivo na idade adulta. Estudaram-se 11 participantes em contexto hospitalar, a quem foi aplicado uma bateria de instrumentos de avaliação psicológica. Utilizou-se o ACE, que avalia a experiência de adversidades na infância/juventude, o DES, que avalia a presença de sintomatologia dissociativa, e o AQ, que avalia o comportamento agressivo. Como principais resultados, destacam-se a predominância de sintomatologia dissociativa e comportamento agressivo em indivíduos com PTSD, a presença de experiências adversas na infância/juventude e sintomatologia dissociativa num participante com BPD, e o elevado número de participantes da amostra (cerca de metade) que acusou valores acima dos de referência para a presença de sintomatologia dissociativa. Verificou-se uma predominância de sintomatologia dissociativa em pacientes com PTSD (3 pacientes, 27.27%), quando comparados com um paciente com BPD e um com Depressão (9.09%). Verificou-se também que 3 participantes (27.27%) reportaram ter vivido adversidades acima da média. Desses 3, 1 (9.09%) também acusou sintomatologia dissociativa. Relativamente ao comportamento agressivo, 2 pacientes com PTSD (18.18%) apresentaram valores acima dos de referência em todas as medidas e exibiram comportamento agressivo. Em contexto laboral, 6 participantes (54.54%) experienciaram problemas com colegas e/ou chefias e exibiram comportamento agressivo. Destes 6 participantes, para além dos 2 com PTSD mencionados anteriormente, 1 participante (9.09%) tinha experienciado também adversidades acima da média sem manifestar comportamento agressivo nem apresentar sintomatologia dissociativa, e outro apresentava sintomatologia dissociativa (9.09%) sem ter experienciado adversidades nem manifestar comportamento agressivo na idade adulta.
Info Adicional:
Segundo a literatura, verifica-se uma associação entre níveis elevados de PTSD, BPD, Depressão e sintomatologia dissociativa. Tendo isto presente, esta investigação tem como objetivo identificar a presença de sintomas de dissociação em indivíduos com os diagnósticos referidos, e estudar a sua relação com experiências adversas ocorridas na juventude e comportamento agressivo na idade adulta. Estudaram-se 11 participantes em contexto hospitalar, a quem foi aplicado uma bateria de instrumentos de avaliação psicológica. Utilizou-se o ACE, que avalia a experiência de adversidades na infância/juventude, o DES, que avalia a presença de sintomatologia dissociativa, e o AQ, que avalia o comportamento agressivo. Como principais resultados, destacam-se a predominância de sintomatologia dissociativa e comportamento agressivo em indivíduos com PTSD, a presença de experiências adversas na infância/juventude e sintomatologia dissociativa num participante com BPD, e o elevado número de participantes da amostra (cerca de metade) que acusou valores acima dos de referência para a presença de sintomatologia dissociativa. Verificou-se uma predominância de sintomatologia dissociativa em pacientes com PTSD (3 pacientes, 27.27%), quando comparados com um paciente com BPD e um com Depressão (9.09%). Verificou-se também que 3 participantes (27.27%) reportaram ter vivido adversidades acima da média. Desses 3, 1 (9.09%) também acusou sintomatologia dissociativa. Relativamente ao comportamento agressivo, 2 pacientes com PTSD (18.18%) apresentaram valores acima dos de referência em todas as medidas e exibiram comportamento agressivo. Em contexto laboral, 6 participantes (54.54%) experienciaram problemas com colegas e/ou chefias e exibiram comportamento agressivo. Destes 6 participantes, para além dos 2 com PTSD mencionados anteriormente, 1 participante (9.09%) tinha experienciado também adversidades acima da média sem manifestar comportamento agressivo nem apresentar sintomatologia dissociativa, e outro apresentava sintomatologia dissociativa (9.09%) sem ter experienciado adversidades nem manifestar comportamento agressivo na idade adulta.
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