Satisfação profissional dos enfermeiros numa unidade local de saúde

  • Criador do tópico RCAAP Rss Feeder
  • Start date
R

RCAAP Rss Feeder

Guest
Breve resumo:
A satisfação profissional (SP) é uma dimensão do comportamento organizacional com o potencial de influenciar positivamente os comportamentos na organização e a prestação de cuidados. Este conhecimento permite ao enfermeiro gestor criar políticas e estruturas de suporte organizacional, com impacto na qualidade dos cuidados e melhoria dos resultados. Numa Unidade Local de Saúde (ULS) foi realizado um estudo descritivo, misto, com desenho observacional e transversal, com vista a analisar a satisfação profissional dos enfermeiros. A partir deste objetivo pretendeu-se: conhecer o grau de SP total dos enfermeiros e nas diversas dimensões inquiridas; identificar a relação entre variáveis sociodemográficas e organizacionais e a satisfação profissional; e comparar o grau de SP nos diversos contextos de prestação de cuidados da ULS. Os dados foram colhidos através da aplicação de um questionário, o Instrumento de Avaliação da Satisfação Profissional, distribuído em papel. O tratamento de dados foi realizado no Statistical Package for the Social Sciences na versão 24, recorrendo a medidas estatísticas descritivas e de comparação. A amostra ficou constituída por 218 enfermeiros, sendo 57,8% dos Cuidados Hospitalares, 39,9% dos Cuidados de Saúde Primários, e 2,3% dos Cuidados Continuados. O nível médio de satisfação profissional dos enfermeiros na ULS foi de 66,6%. A SP com a qualidade face ao local de trabalho, foi de 61,8%, face à prestação de cuidados de 67,8% e face à melhoria contínua da qualidade de 70,4%. Verificou-se a existência de relação entre a SP e os fatores sociodemográficos e organizacionais estudados. Existem diferenças de SP entre as várias áreas de cuidados, em que a menor SP se situa na área de cuidados críticos e cuidados hospitalares em regime de ambulatório, e a maior nos cuidados indiretos e nas unidades de cuidados na comunidade. Recomenda-se o desenvolvimento de estratégias que promovam: uma comunicação eficaz com os órgãos de gestão; o maior conhecimento das dificuldades; a dotação segura de recursos humanos; a melhoria da informação prestada aos utentes; e o investimento na formação contínua dos profissionais.​



Info Adicional:
A satisfação profissional (SP) é uma dimensão do comportamento organizacional com o potencial de influenciar positivamente os comportamentos na organização e a prestação de cuidados. Este conhecimento permite ao enfermeiro gestor criar políticas e estruturas de suporte organizacional, com impacto na qualidade dos cuidados e melhoria dos resultados. Numa Unidade Local de Saúde (ULS) foi realizado um estudo descritivo, misto, com desenho observacional e transversal, com vista a analisar a satisfação profissional dos enfermeiros. A partir deste objetivo pretendeu-se: conhecer o grau de SP total dos enfermeiros e nas diversas dimensões inquiridas; identificar a relação entre variáveis sociodemográficas e organizacionais e a satisfação profissional; e comparar o grau de SP nos diversos contextos de prestação de cuidados da ULS. Os dados foram colhidos através da aplicação de um questionário, o Instrumento de Avaliação da Satisfação Profissional, distribuído em papel. O tratamento de dados foi realizado no Statistical Package for the Social Sciences na versão 24, recorrendo a medidas estatísticas descritivas e de comparação. A amostra ficou constituída por 218 enfermeiros, sendo 57,8% dos Cuidados Hospitalares, 39,9% dos Cuidados de Saúde Primários, e 2,3% dos Cuidados Continuados. O nível médio de satisfação profissional dos enfermeiros na ULS foi de 66,6%. A SP com a qualidade face ao local de trabalho, foi de 61,8%, face à prestação de cuidados de 67,8% e face à melhoria contínua da qualidade de 70,4%. Verificou-se a existência de relação entre a SP e os fatores sociodemográficos e organizacionais estudados. Existem diferenças de SP entre as várias áreas de cuidados, em que a menor SP se situa na área de cuidados críticos e cuidados hospitalares em regime de ambulatório, e a maior nos cuidados indiretos e nas unidades de cuidados na comunidade. Recomenda-se o desenvolvimento de estratégias que promovam: uma comunicação eficaz com os órgãos de gestão; o maior conhecimento das dificuldades; a dotação segura de recursos humanos; a melhoria da informação prestada aos utentes; e o investimento na formação contínua dos profissionais.



Autor:




Clica para continuares a ler...
 
Voltar
Topo