RSS Cientifico geral Plantas medicinais e preparações tradicionais à base destas usadas no tratamento da depressão

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Breve resumo:
A depressão é um problema à escala mundial sendo crescente o número de indivíduos afetados por esta patologia, caraterizada por diferentes sintomas psicológicos, tais como ansiedade, insónia e perda de interesse pelas atividades do quotidiano. A sua fisiopatologia não está completamente esclarecida e a sua terapêutica baseia-se no uso de fármacos antidepressivos de síntese detendo efeitos secundários significativos quanto à diminuição da qualidade de vida. Este facto motiva a procura de alternativas terapêuticas tais como os medicamentos e outros produtos de saúde à base de plantas. O presente trabalho tem como objetivo dar a conhecer as principais plantas medicinais reconhecidas pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA) como passíveis de utilização no tratamento de sintomas relacionados com depressão, bem como as principais plantas medicinais e suas preparações tradicionalmente utilizadas para o tratamento destes sintomas e objeto de estudos científicos nos últimos 10 anos (de janeiro de 2009 a fevereiro de 2020). Para o efeito foi realizada uma pesquisa bibliográfica em bases de dados oficiais e em bases de dados científicas incluindo a B-on, Science direct e PubMed. Do conjunto de plantas medicinais e preparações à base destas com monografia na EMA e consideradas por esta para o tratamento de sintomas relacionados com depressão, apenas 3 espécies, correspondentes a 3 plantas medicinais, foram alvo de estudos científicos suplementares no período temporal considerado (Hypericum perforatum L., Lavandula angustifolia P. Mill. e Rhodiola rosea L.). Crocus sativus L. e Vitex agnus-castus L. foram as outras espécies de maior referência como de utilização na Europa, apesar de não consideradas pela EMA. Adicionalmente, identificaram-se estudos relativos a plantas medicinais e formulações da medicina oriental usadas no tratamento da depressão, tais como Echium amoenum Fisch. & C.A.Mey., e Panax ginseng C.A.Mey. e a formulação de lírio, bolbo e decoto de Rehmannia. Entre as plantas medicinais e espécies estudadas, Hypericum perforatum é a única reconhecida pela EMA para o tratamento de episódios depressivos, sendo para as restantes referidos apenas efeitos sobre sintomas associados à depressão. As plantas e formulações asiáticas foram objeto de maior número de estudos, destacando-se, entre estas, as utilizadas na Medicina Tradicional Chinesa.​



Info Adicional:
A depressão é um problema à escala mundial sendo crescente o número de indivíduos afetados por esta patologia, caraterizada por diferentes sintomas psicológicos, tais como ansiedade, insónia e perda de interesse pelas atividades do quotidiano. A sua fisiopatologia não está completamente esclarecida e a sua terapêutica baseia-se no uso de fármacos antidepressivos de síntese detendo efeitos secundários significativos quanto à diminuição da qualidade de vida. Este facto motiva a procura de alternativas terapêuticas tais como os medicamentos e outros produtos de saúde à base de plantas. O presente trabalho tem como objetivo dar a conhecer as principais plantas medicinais reconhecidas pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA) como passíveis de utilização no tratamento de sintomas relacionados com depressão, bem como as principais plantas medicinais e suas preparações tradicionalmente utilizadas para o tratamento destes sintomas e objeto de estudos científicos nos últimos 10 anos (de janeiro de 2009 a fevereiro de 2020). Para o efeito foi realizada uma pesquisa bibliográfica em bases de dados oficiais e em bases de dados científicas incluindo a B-on, Science direct e PubMed. Do conjunto de plantas medicinais e preparações à base destas com monografia na EMA e consideradas por esta para o tratamento de sintomas relacionados com depressão, apenas 3 espécies, correspondentes a 3 plantas medicinais, foram alvo de estudos científicos suplementares no período temporal considerado (Hypericum perforatum L., Lavandula angustifolia P. Mill. e Rhodiola rosea L.). Crocus sativus L. e Vitex agnus-castus L. foram as outras espécies de maior referência como de utilização na Europa, apesar de não consideradas pela EMA. Adicionalmente, identificaram-se estudos relativos a plantas medicinais e formulações da medicina oriental usadas no tratamento da depressão, tais como Echium amoenum Fisch. & C.A.Mey., e Panax ginseng C.A.Mey. e a formulação de lírio, bolbo e decoto de Rehmannia. Entre as plantas medicinais e espécies estudadas, Hypericum perforatum é a única reconhecida pela EMA para o tratamento de episódios depressivos, sendo para as restantes referidos apenas efeitos sobre sintomas associados à depressão. As plantas e formulações asiáticas foram objeto de maior número de estudos, destacando-se, entre estas, as utilizadas na Medicina Tradicional Chinesa.



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