RSS Cientifico geral O status Quo da religião na europa do século XXI

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Breve resumo:
Numa Europa cada vez mais assolada pela crise migratória e por atentados terroristas que colocam em perigo a segurança das suas populações, a procura por motivos que justifiquem estes comportamentos aumenta e os olhares voltam-se para o fenómeno religioso e a forma como este é encarado no patrocínio das atividades extremistas. A religião que parecia esquecida e afastada do plano das Relações Internacionais retoma, no século XXI, o seu estatuto enquanto ator preponderante na cena internacional, sendo escutada a sua mensagem por diversos atores estatais e não-estatais, tais como a ONU. O advento da modernidade procurou, por força do avanço científico registado nas últimas décadas, afastar a religião da ordem pública, focalizando-se apenas no tangível e comprovável empiricamente. As sociedades ocidentais passaram a desenvolver-se com base em fatores económicos e a dar mais importância ao nacionalismo e à cidadania como aspetos relevantes e estruturantes na construção de um sentido identitário mais coletivo e diversificado. Porém, do outro lado do Mediterrâneo o avanço não ocorreu da mesma maneira e, as intervenções ocidentais em países da região do Maghreb forçaram milhares de pessoas a procurar melhores condições. A Europa integrista e inclusiva abriu os braços, mas vê-se, atualmente, mergulhada numa crise migratória para a qual não tem resposta. O Islão, descontente com os valores secularistas ocidentais, busca demonstrar o seu desagrado e rejeição dos mesmos através da execução de ataques geograficamente dispersos, levados a cabo por lobos solitários. A ascensão de movimentos de extrema-direita cria alarmismo no seio das comunidades europeias, pois fomenta a xenofobia e a intolerância religiosa. A religião possui um poder dicotómico capaz de promover quer a paz, quer os conflitos, apenas dependendo da interpretação que é feita da mensagem sagrada.​



Info Adicional:
Numa Europa cada vez mais assolada pela crise migratória e por atentados terroristas que colocam em perigo a segurança das suas populações, a procura por motivos que justifiquem estes comportamentos aumenta e os olhares voltam-se para o fenómeno religioso e a forma como este é encarado no patrocínio das atividades extremistas. A religião que parecia esquecida e afastada do plano das Relações Internacionais retoma, no século XXI, o seu estatuto enquanto ator preponderante na cena internacional, sendo escutada a sua mensagem por diversos atores estatais e não-estatais, tais como a ONU. O advento da modernidade procurou, por força do avanço científico registado nas últimas décadas, afastar a religião da ordem pública, focalizando-se apenas no tangível e comprovável empiricamente. As sociedades ocidentais passaram a desenvolver-se com base em fatores económicos e a dar mais importância ao nacionalismo e à cidadania como aspetos relevantes e estruturantes na construção de um sentido identitário mais coletivo e diversificado. Porém, do outro lado do Mediterrâneo o avanço não ocorreu da mesma maneira e, as intervenções ocidentais em países da região do Maghreb forçaram milhares de pessoas a procurar melhores condições. A Europa integrista e inclusiva abriu os braços, mas vê-se, atualmente, mergulhada numa crise migratória para a qual não tem resposta. O Islão, descontente com os valores secularistas ocidentais, busca demonstrar o seu desagrado e rejeição dos mesmos através da execução de ataques geograficamente dispersos, levados a cabo por lobos solitários. A ascensão de movimentos de extrema-direita cria alarmismo no seio das comunidades europeias, pois fomenta a xenofobia e a intolerância religiosa. A religião possui um poder dicotómico capaz de promover quer a paz, quer os conflitos, apenas dependendo da interpretação que é feita da mensagem sagrada.



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