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RCAAP Rss Feeder
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Estima-se que a produção mundial de azeites gere entre sete e trinta milhões de metros cúbicos de biorresíduos e subprodutos por ano. Em valores médios, são necessários 1000 kg de azeitonas para produzir 200 kg de azeite e, a depender do processo utilizado, geram-se até 1200 kg de biorresíduos e subprodutos cuja composição, poluente e fitotóxica, constituem num problema de ordem ambiental, social e com impactos diretos e indiretos nos custos de produção para o setor. É razoável supor que com o crescimento da produção de azeites, crescerão os desafios para a gestão destes biorresíduos e subprodutos, facto que foi confirmado na campanha nacional de 2019-2020, onde a produção de 650 mil toneladas de bagaço de azeitona trouxe ameaças de interrupções e, custos adicionais aos produtores de azeite. O presente estudo teve como objetivo investigar a distribuição dos subprodutos e biorresíduos, nomeadamente: folhas de oliveira no lagar (FO), bagaço de azeitona (BA) e águas-ruças (AR) através do cruzamento de bases de dados do “Inquérito Anual à produção de azeite” do Instituto Nacional de Estatística (INE), associadas à utilização de tecnologias SIG (sistema de informação geográfica) – ou GIS (Geographic Information Systems) – para avaliar a sua distribuição geográfica nos limites da principal região produtora de azeite do país, o Alentejo. Os resultados obtidos no desenvolvimento deste estudo permitem concluir que existe uma correlação robusta entre a produção de azeite e a geração de bagaço de azeitona que se estende maiormente pela sub-região do Baixo Alentejo (concelhos de Beja, Ferreira do Alentejo e Serpa) e que coincide com a área de abrangência de regadio do Empreendimento de Fins Múltiplos do Alqueva (EFMA). Igualmente, realça-se a necessidade de estudos posteriores que permitam estimar com maior grau de precisão as quantidades de folhas de oliveira colhidas no lagar (FO) e águas-ruças (AR) geradas durante o processo de extração de azeite na região
Info Adicional:
Estima-se que a produção mundial de azeites gere entre sete e trinta milhões de metros cúbicos de biorresíduos e subprodutos por ano. Em valores médios, são necessários 1000 kg de azeitonas para produzir 200 kg de azeite e, a depender do processo utilizado, geram-se até 1200 kg de biorresíduos e subprodutos cuja composição, poluente e fitotóxica, constituem num problema de ordem ambiental, social e com impactos diretos e indiretos nos custos de produção para o setor. É razoável supor que com o crescimento da produção de azeites, crescerão os desafios para a gestão destes biorresíduos e subprodutos, facto que foi confirmado na campanha nacional de 2019-2020, onde a produção de 650 mil toneladas de bagaço de azeitona trouxe ameaças de interrupções e, custos adicionais aos produtores de azeite. O presente estudo teve como objetivo investigar a distribuição dos subprodutos e biorresíduos, nomeadamente: folhas de oliveira no lagar (FO), bagaço de azeitona (BA) e águas-ruças (AR) através do cruzamento de bases de dados do “Inquérito Anual à produção de azeite” do Instituto Nacional de Estatística (INE), associadas à utilização de tecnologias SIG (sistema de informação geográfica) – ou GIS (Geographic Information Systems) – para avaliar a sua distribuição geográfica nos limites da principal região produtora de azeite do país, o Alentejo. Os resultados obtidos no desenvolvimento deste estudo permitem concluir que existe uma correlação robusta entre a produção de azeite e a geração de bagaço de azeitona que se estende maiormente pela sub-região do Baixo Alentejo (concelhos de Beja, Ferreira do Alentejo e Serpa) e que coincide com a área de abrangência de regadio do Empreendimento de Fins Múltiplos do Alqueva (EFMA). Igualmente, realça-se a necessidade de estudos posteriores que permitam estimar com maior grau de precisão as quantidades de folhas de oliveira colhidas no lagar (FO) e águas-ruças (AR) geradas durante o processo de extração de azeite na região
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