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No começo da década de 10 do século XXI, Lisboa torna-se um centro importante do turismo mundial. Esta nova situação que, por um lado, traz dividendos, também implica uma mudança socioeconómica do que até então existia. Esse turismo, que também na cidade de Lisboa está muito associado ao seu centro histórico, colocou contra a parede uma série de estabelecimentos comerciais históricos que não tinham (ou não têm) recursos financeiros — mas também administrativos — para lidar com a "turistificação" — sobretudo porque a este fenómeno se soma a mudança da lei de rendas, que desaloja lojistas que não podem pagar o mesmo que grandes cadeias para estar em espaço central. Para fazer frente a esta situação, a Câmara Municipal de Lisboa lançou o projeto "Lojas com História", procurando criar uma rede de estabelecimentos distinguidos, protegidos, publicitados e apoiados em caso de necessidade. A iniciativa foi de encontro ao desejo dos comerciantes e a uma preocupação popular que via nessa perda patrimonial um atentado à identidade da cidade, paralelamente a um desalojamento dos habitantes locais à mercê de especuladores imobiliários internacionais. A presente dissertação tem assim por objetivo fazer uma avaliação deste projeto, questionando os seus aspetos mais fortes e mais fracos e procurando verificar se, na criação do "modelo" — comparável a outros como o de Barcelona —, pode surgir inspiração para a resolução de um problema que se alastra pelo país e internacionalmente.
Info Adicional:
No começo da década de 10 do século XXI, Lisboa torna-se um centro importante do turismo mundial. Esta nova situação que, por um lado, traz dividendos, também implica uma mudança socioeconómica do que até então existia. Esse turismo, que também na cidade de Lisboa está muito associado ao seu centro histórico, colocou contra a parede uma série de estabelecimentos comerciais históricos que não tinham (ou não têm) recursos financeiros — mas também administrativos — para lidar com a "turistificação" — sobretudo porque a este fenómeno se soma a mudança da lei de rendas, que desaloja lojistas que não podem pagar o mesmo que grandes cadeias para estar em espaço central. Para fazer frente a esta situação, a Câmara Municipal de Lisboa lançou o projeto "Lojas com História", procurando criar uma rede de estabelecimentos distinguidos, protegidos, publicitados e apoiados em caso de necessidade. A iniciativa foi de encontro ao desejo dos comerciantes e a uma preocupação popular que via nessa perda patrimonial um atentado à identidade da cidade, paralelamente a um desalojamento dos habitantes locais à mercê de especuladores imobiliários internacionais. A presente dissertação tem assim por objetivo fazer uma avaliação deste projeto, questionando os seus aspetos mais fortes e mais fracos e procurando verificar se, na criação do "modelo" — comparável a outros como o de Barcelona —, pode surgir inspiração para a resolução de um problema que se alastra pelo país e internacionalmente.
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