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O burnout segundo Maslach & Jacksom (1981, 1986) um síndrome caraterizado por uma elevada exaustão emocional e despersonalização e uma baixa realização pessoal que pode ter impactos negativos na saúde dos trabalhadores. Os enfermeiros têm grande risco de desenvolver burnout pois o seu contexto laboral é stressante. Marôco, et al. (2016), num estudo sobre o burnout em Portugal, identificaram que 50% dos enfermeiros (n=1262) tem burnout elevado pelo que se justifica identificar os seus antecedentes e formas de prevenção. O Leader- Member- Exchange (LMX) é uma forma de liderança relacional onde líder e colaborador interagem dentro de um contexto profissional específico. Em enfermagem o LMX é uma estratégia de liderança com impactos positivos no burnout (Gaspar, 2005). Este estudo tem assim como principal objetivo analisar a qualidade existente nas relações entre os enfermeiros gestores e os enfermeiros prestadores de cuidados diretos e a existência de burnout nos segundos. Como objetivos específicos pretendeu-se: conhecer o grau de qualidade nas relações entre o enfermeiro gestor e os enfermeiros; identificar o nível exaustão emocional, despersonalização e realização pessoal nos enfermeiros prestadores de cuidados diretos e relacionar a qualidade da relação entre as chefias de enfermagem e o burnout dos enfermeiros. Realizou-se um estudo quantitativo, descritivo-correlacional. A população alvo foram 212 enfermeiros de um Centro Hospitalar na Região Metropolitana de Lisboa a quem se aplicou um questionário de autopreenchimento. Em termos de resultados salientam-se os seguintes: a relação qualidade chefe-enfermeiro foi considerada entre moderada a elevada. Quanto ao nível de burnout constatou-se que as dimensões exaustão emocional e despersonalização têm pontuações médias e a dimensão realização pessoal valores elevados. Comparando com o estudo de Marôco, et al. (2016), verificou-se que os enfermeiros deste estudo manifestam menos burnout. Os resultados não revelam a existência de correlação direta entre a relação chefe- enfermeiro e a existência de burnout contrariando resultados obtidos em outros estudos. Face a estes resultados concluiu-se que, globalmente, as chefias deste Centro Hospitalar mantêm relações de alguma qualidade com os seus colaboradores podendo, contudo, haver um maior investimento nas mesmas. Apesar, de não se ter verificado associação entre a relação das chefias com os enfermeiros e a existência de burnout o nível de qualidade desta relação poderá ter impacto em outras outcomes que importa investigar.
Info Adicional:
O burnout segundo Maslach & Jacksom (1981, 1986) um síndrome caraterizado por uma elevada exaustão emocional e despersonalização e uma baixa realização pessoal que pode ter impactos negativos na saúde dos trabalhadores. Os enfermeiros têm grande risco de desenvolver burnout pois o seu contexto laboral é stressante. Marôco, et al. (2016), num estudo sobre o burnout em Portugal, identificaram que 50% dos enfermeiros (n=1262) tem burnout elevado pelo que se justifica identificar os seus antecedentes e formas de prevenção. O Leader- Member- Exchange (LMX) é uma forma de liderança relacional onde líder e colaborador interagem dentro de um contexto profissional específico. Em enfermagem o LMX é uma estratégia de liderança com impactos positivos no burnout (Gaspar, 2005). Este estudo tem assim como principal objetivo analisar a qualidade existente nas relações entre os enfermeiros gestores e os enfermeiros prestadores de cuidados diretos e a existência de burnout nos segundos. Como objetivos específicos pretendeu-se: conhecer o grau de qualidade nas relações entre o enfermeiro gestor e os enfermeiros; identificar o nível exaustão emocional, despersonalização e realização pessoal nos enfermeiros prestadores de cuidados diretos e relacionar a qualidade da relação entre as chefias de enfermagem e o burnout dos enfermeiros. Realizou-se um estudo quantitativo, descritivo-correlacional. A população alvo foram 212 enfermeiros de um Centro Hospitalar na Região Metropolitana de Lisboa a quem se aplicou um questionário de autopreenchimento. Em termos de resultados salientam-se os seguintes: a relação qualidade chefe-enfermeiro foi considerada entre moderada a elevada. Quanto ao nível de burnout constatou-se que as dimensões exaustão emocional e despersonalização têm pontuações médias e a dimensão realização pessoal valores elevados. Comparando com o estudo de Marôco, et al. (2016), verificou-se que os enfermeiros deste estudo manifestam menos burnout. Os resultados não revelam a existência de correlação direta entre a relação chefe- enfermeiro e a existência de burnout contrariando resultados obtidos em outros estudos. Face a estes resultados concluiu-se que, globalmente, as chefias deste Centro Hospitalar mantêm relações de alguma qualidade com os seus colaboradores podendo, contudo, haver um maior investimento nas mesmas. Apesar, de não se ter verificado associação entre a relação das chefias com os enfermeiros e a existência de burnout o nível de qualidade desta relação poderá ter impacto em outras outcomes que importa investigar.
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