Influência da dispersão populacional e habitacional nos custos das infraestruturas de saneamento básico

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Breve resumo:
Associado à expansão das áreas urbanas, surgiu o fenómeno da dispersão urbana. A dispersão urbana é uma realidade em Portugal e mais visível no interior do país, onde se verificam baixas densidades populacionais. Uma vez que os serviços de abastecimento e drenagem de águas residuais são essenciais para a saúde pública, é fundamental que o seu acesso seja universal, independentemente da densidade populacional de cada aglomerado urbano. Sendo estes serviços bens de primeira necessidade, implicam a existência e manutenção de uma vasta rede de infraestruturas de saneamento básico, que se estende por quilómetros para servir zonas dispersas e com baixa utilização, com elevados custos para a entidade gestora. Torna-se pertinente avaliar a relação entre a dispersão urbana e os custos das infraestruturas, de modo a cooperar com as entidades que gerem estes serviços, com o intuito de ajudar à adoção de políticas que garantam a sua sustentabilidade. O objetivo principal desta dissertação é relacionar o custo das infraestruturas de saneamento básico com a ocupação do território, sendo importante o desenvolvimento de uma metodologia para a sua realização. Os resultados alcançados permitem concluir que, à medida que aumenta a densidade populacional, diminui a quantidade de rede afeta a cada habitante, e consequentemente os custos de rede afeta a cada habitante. Relativamente à variação do comprimento das redes de abastecimento de água e drenagem de águas residuais domésticas com a dispersão urbana, conclui-se que existem outros fatores que influenciam o seu comprimento tais como a morfologia urbana e a tipologia de construção. Ao nível do tratamento de águas, verifica-se que o custo médio por habitante das ETAR´s e dos coletores, diminui com o aumento da população servida. Constata-se ainda, que o custo médio per capita relativamente aos coletores diminui com o aumento da densidade populacional. Esta relação não se verifica entre os custos médios per capita das ETAR´s e a densidade populacional, que poderá estar relacionada com o tipo de tratamento praticado em cada ETAR.​



Info Adicional:
Associado à expansão das áreas urbanas, surgiu o fenómeno da dispersão urbana. A dispersão urbana é uma realidade em Portugal e mais visível no interior do país, onde se verificam baixas densidades populacionais. Uma vez que os serviços de abastecimento e drenagem de águas residuais são essenciais para a saúde pública, é fundamental que o seu acesso seja universal, independentemente da densidade populacional de cada aglomerado urbano. Sendo estes serviços bens de primeira necessidade, implicam a existência e manutenção de uma vasta rede de infraestruturas de saneamento básico, que se estende por quilómetros para servir zonas dispersas e com baixa utilização, com elevados custos para a entidade gestora. Torna-se pertinente avaliar a relação entre a dispersão urbana e os custos das infraestruturas, de modo a cooperar com as entidades que gerem estes serviços, com o intuito de ajudar à adoção de políticas que garantam a sua sustentabilidade. O objetivo principal desta dissertação é relacionar o custo das infraestruturas de saneamento básico com a ocupação do território, sendo importante o desenvolvimento de uma metodologia para a sua realização. Os resultados alcançados permitem concluir que, à medida que aumenta a densidade populacional, diminui a quantidade de rede afeta a cada habitante, e consequentemente os custos de rede afeta a cada habitante. Relativamente à variação do comprimento das redes de abastecimento de água e drenagem de águas residuais domésticas com a dispersão urbana, conclui-se que existem outros fatores que influenciam o seu comprimento tais como a morfologia urbana e a tipologia de construção. Ao nível do tratamento de águas, verifica-se que o custo médio por habitante das ETAR´s e dos coletores, diminui com o aumento da população servida. Constata-se ainda, que o custo médio per capita relativamente aos coletores diminui com o aumento da densidade populacional. Esta relação não se verifica entre os custos médios per capita das ETAR´s e a densidade populacional, que poderá estar relacionada com o tipo de tratamento praticado em cada ETAR.



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