Noticias PT/BR (Globo News) - Enredo do Salgueiro é 'muito macumbeiro' e fala sobre ritos de 'fechamento de corpo', diz Silveira

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Série do g1 resume, nas palavras dos próprios autores do carnaval das escolas do Grupo Especial, o que será levado para a Sapucaí. Carnavalesco Jorge Silveira promete emocionar e resgatar as raízes espirituais da escola. g1 no carnaval 2025: conheça o enredo do Salgueiro "Pode esperar um Salgueiro muito feliz de estar se reencontrando com as suas raízes, um Salgueiro muito macumbeiro." A escola de samba Acadêmicos do Salgueiro propõe um mergulho nos rituais de proteção utilizados por diferentes culturas ao longo do tempo, incluindo crenças africanas, práticas indígenas e elementos da cultura popular carioca. Ao g1, para a série em que os carnavalescos resumem os enredos de suas escolas, Jorge Silveira falou sobre o enredo "Salgueiro de Corpo Fechado" (veja no vídeo acima e leia abaixo). "Esse ano o Salgueiro vai levar para Avenida um enredo de forte identidade com a própria história da escola. A gente vai contar a trajetória, a história cultural dos cerimoniais de fechamento de corpo." "Na verdade, é o próprio Salgueiro buscando na história referências para fechar o seu próprio corpo. A gente se prepara para atravessar a maior das encruzilhadas do sambista que é a Marquês de Sapucaí." Resgate das raízes espirituais Enredo e Samba: Salgueiro aposta em fé e proteção com enredo sobre magia e encantamento para o Carnaval 2025 A proposta do Salgueiro é celebrar a magia e a fé, reforçando a identidade espiritual da escola. O enredo passará por elementos ancestrais, como as benzedeiras, práticas espirituais ancestrais herdadas da África, banhos de ervas e os talismãs trazidos pelos malês durante a Revolta na Bahia, no século 19. Também haverá espaço para figuras emblemáticas da cultura popular carioca, como as ciganas da sorte, pombas-giras e o malandro batuqueiro, que vem fechando o corpo da escola. Confira o samba-enredo Salve, seu Zé, que alumia nosso morro Estende o chapéu a quem pede socorro Vermelho e branco no linho trajado Sou eu malandragem de corpo fechado Macumbeiro, mandingueiro, batizado no gongá Quem tem medo de quiumba não nasceu pra demandar Meu terreiro é a casa da mandinga Quem se mete com o Salgueiro, acerta as contas na curimba Macumbeiro, mandingueiro, batizado no gongá Quem tem medo de quiumba não nasceu pra demandar Meu terreiro é a casa da mandinga Quem se mete com o Salgueiro, acerta as contas na curimba Prepara o alguidar, acende a vela Firma ponto ao sentinela Pede a bênção pra vovô Faz a cruz e risca a pemba Que chegou Exu Pimenta e a falange de Xangô Tem erva pra defumar, carrego o meu patuá Adorei as almas que conduzem meu caminho É mojubá, marabô, invoque a Lua Que o povo da encruza não vai me deixar sozinho Sou herança dos malês, bom mandingo e arisco Uso a pedra de corisco pra blindar meu dia a dia No tacho, arruda e alecrim, ô Bala de chumbo contra toda covardia Tenho a fé que habita o sertão De Lampião, o cangaceiro Feito Moreno, eu vou viver Mais de cem anos no meu Salgueiro Tenho a fé que habita o sertão De Lampião, o cangaceiro Feito Moreno, eu vou viver Mais de cem anos no meu Salgueiro Sou espinho qual fulô de macambira Olho gordo não me alcança Ante o mal, a pajelança pra curar Sempre há uma reza pra salvar O nó desata, liberdade pela mata E os mistérios do axé, meu candomblé Derruba o inimigo um por um Eu levo fé no poder do meu contra-egum Salve, seu Zé, que alumia nosso morro Estende o chapéu a quem pede socorro Vermelho e branco no linho trajado Sou eu malandragem de corpo fechado Macumbeiro, mandingueiro, batizado no gongá Quem tem medo de quiumba não nasceu pra demandar Meu terreiro é a casa da mandinga Quem se mete com o Salgueiro, acerta as contas na curimba Macumbeiro, mandingueiro, batizado no gongá Quem tem medo de quiumba não nasceu pra demandar Meu terreiro é a casa da mandinga Quem se mete com o Salgueiro, acerta as contas na curimba Prepara o alguidar, acende a vela Firma ponto ao sentinela Pede a bênção pra vovô Faz a cruz e risca a pemba Que chegou Exu Pimenta e a falange de Xangô Tem erva pra defumar, carrego o meu patuá Adorei as almas que conduzem meu caminho É mojubá, marabô, invoque a Lua Que o povo da encruza não vai me deixar sozinho Sou herança dos malês, bom mandingo e arisco Uso a pedra de corisco pra blindar meu dia a dia No tacho, arruda e alecrim, ô Bala de chumbo contra toda covardia Tenho a fé que habita o sertão De Lampião, o cangaceiro Feito Moreno, eu vou viver Mais de cem anos no meu Salgueiro Tenho a fé que habita o sertão De Lampião, o cangaceiro Feito Moreno, eu vou viver Mais de cem anos no meu Salgueiro Sou espinho qual fulô de macambira Olho gordo não me alcança Ante o mal, a pajelança pra curar Sempre há uma reza pra salvar O nó desata, liberdade pela mata E os mistérios do axé, meu candomblé Derruba o inimigo um por um Eu levo fé no poder do meu contra-egum Salve, seu Zé, que alumia nosso morro Estende o chapéu a quem pede socorro Vermelho e branco no linho trajado Sou eu malandragem de corpo fechado

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