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A filosofia política nasce dos reflexos das crises, riscos e ameaças que a sociedade enfrenta. O autor entende o ambientalismo como uma tendência da filosofia política atual que parte de refletir as causas e possíveis efeitos da crise ambiental global como uma das mais graves ameaças às pré-condições existenciais do sistema político atual e da civilização global. Considerando as mudanças nas condições sociais, tecnológicas e ambientais iniciais de existência do sistema político-económico – que são consequências da transição da era geológico-climática estável do Holoceno para a era instável do Antropoceno – é necessário reconsiderar as premissas básicas dos imperativos e marcos conceituais do atual sistema político-económico. Os fundadores do pensamento político moderno traçaram os contornos do atual sistema político-económico no quadro filosófico, embora possamos identificar algumas das premissas básicas do ambientalismo e conceitos relevantes para a reflexão das ameaças e riscos atuais em algumas de suas obras. O autor considera o conceito de direitos civis e humanos, o conceito de estado de natureza e o conceito de contrato social adequados para pensar a crise do atual sistema político-económico em termos de ambientalismo. Em seguida, o autor formula em que sentido esses conceitos também são válidos para o Antropoceno. Em conclusão, a hipótese do autor é que a filosofia política do século XXI deve refletir as pré-condições ambientais e os limites da existência e das formas do sistema político-económico e, ao mesmo tempo, deve levar em conta que qualquer econômicos e fatores influenciam a qualidade e sustentabilidade do meio ambiente.
Info Adicional:
A filosofia política nasce dos reflexos das crises, riscos e ameaças que a sociedade enfrenta. O autor entende o ambientalismo como uma tendência da filosofia política atual que parte de refletir as causas e possíveis efeitos da crise ambiental global como uma das mais graves ameaças às pré-condições existenciais do sistema político atual e da civilização global. Considerando as mudanças nas condições sociais, tecnológicas e ambientais iniciais de existência do sistema político-económico – que são consequências da transição da era geológico-climática estável do Holoceno para a era instável do Antropoceno – é necessário reconsiderar as premissas básicas dos imperativos e marcos conceituais do atual sistema político-económico. Os fundadores do pensamento político moderno traçaram os contornos do atual sistema político-económico no quadro filosófico, embora possamos identificar algumas das premissas básicas do ambientalismo e conceitos relevantes para a reflexão das ameaças e riscos atuais em algumas de suas obras. O autor considera o conceito de direitos civis e humanos, o conceito de estado de natureza e o conceito de contrato social adequados para pensar a crise do atual sistema político-económico em termos de ambientalismo. Em seguida, o autor formula em que sentido esses conceitos também são válidos para o Antropoceno. Em conclusão, a hipótese do autor é que a filosofia política do século XXI deve refletir as pré-condições ambientais e os limites da existência e das formas do sistema político-económico e, ao mesmo tempo, deve levar em conta que qualquer econômicos e fatores influenciam a qualidade e sustentabilidade do meio ambiente.
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