RSS Cientifico geral Enlaces e desenlaces do amor: o sofrimento entre o insuportável do amor e o impossível da separação – dois estudos de casos à luz da teoria psicanalít

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Breve resumo:
Há mais de um século a psicanálise vem desenvolvendo trabalhos de investigação sobre o tema amor e toda a complexidade que este apresenta na saúde mental. A partir de estudos com pacientes histéricas, Sigmund Freud apresentou a estruturação do aparelho psíquico (primeira e segunda tópica), como também revelou a existência da sexualidade infantil e que no percurso do desenvolvimento infantil o sujeito vivência experiências traumáticas, em seu relacionamento com o Outro, as quais ficam reprimidas a nível inconsciente, sendo eventualmente convertidas em sintomas e dificuldades afetivas na fase adulta. Nesta linha do quadro-epistemológico da psicanálise, propomos um estudo sobre o tema amor no feminino, um olhar da mulher frente às suas emoções e amores. Buscamos, através de dois estudos de caso clínico: duas mulheres, duas reflexões, naquilo que diz respeito à ex-sistência da mulher, uma-a-uma, analisando o amor e o gozo do feminino, a partir da interface entre: por um lado, a observação analítica e estudo de casos de mulheres acompanhadas na prática clínica da investigadora; e por outro, as interrogações que se articulam, designadamente, ao ensino de Lacan, a respeito da inexistência d’A mulher e da relação sexual, como também ao fato de o amor estar intimamente relacionado à falta constitutiva do sujeito da linguagem, ou seja, amar é um exercício constante frente a falta do Eu e do Outro. Assim, as problemáticas que giram em torno do tema amor apontam questões sobre os casos particulares que envolvem a falta, ausência que, em ato, possibilita o desejo; entretanto, também é operador de angústias, quando não há significantes fálicos suficientes para cobrir o corpo de uma mulher. O amor produz, fantasiosamente, a imagem do encontro com o Outro, que faça Um da completude. E é em busca por completude que o sujeito psíquico se mobiliza pulsionalmente, à procura de satisfação, seja pelo amor ou pela dor. Entender o que é amar e ser amada narcisicamente, como semelhante, em que não existam as dessemelhanças e as diferenças, na impossibilidade de separar o Eu-Outro, percorre nosso estudo em busca de circundar o sofrimento experimentado pelas mulheres no todo de uma geração.​



Info Adicional:
Há mais de um século a psicanálise vem desenvolvendo trabalhos de investigação sobre o tema amor e toda a complexidade que este apresenta na saúde mental. A partir de estudos com pacientes histéricas, Sigmund Freud apresentou a estruturação do aparelho psíquico (primeira e segunda tópica), como também revelou a existência da sexualidade infantil e que no percurso do desenvolvimento infantil o sujeito vivência experiências traumáticas, em seu relacionamento com o Outro, as quais ficam reprimidas a nível inconsciente, sendo eventualmente convertidas em sintomas e dificuldades afetivas na fase adulta. Nesta linha do quadro-epistemológico da psicanálise, propomos um estudo sobre o tema amor no feminino, um olhar da mulher frente às suas emoções e amores. Buscamos, através de dois estudos de caso clínico: duas mulheres, duas reflexões, naquilo que diz respeito à ex-sistência da mulher, uma-a-uma, analisando o amor e o gozo do feminino, a partir da interface entre: por um lado, a observação analítica e estudo de casos de mulheres acompanhadas na prática clínica da investigadora; e por outro, as interrogações que se articulam, designadamente, ao ensino de Lacan, a respeito da inexistência d’A mulher e da relação sexual, como também ao fato de o amor estar intimamente relacionado à falta constitutiva do sujeito da linguagem, ou seja, amar é um exercício constante frente a falta do Eu e do Outro. Assim, as problemáticas que giram em torno do tema amor apontam questões sobre os casos particulares que envolvem a falta, ausência que, em ato, possibilita o desejo; entretanto, também é operador de angústias, quando não há significantes fálicos suficientes para cobrir o corpo de uma mulher. O amor produz, fantasiosamente, a imagem do encontro com o Outro, que faça Um da completude. E é em busca por completude que o sujeito psíquico se mobiliza pulsionalmente, à procura de satisfação, seja pelo amor ou pela dor. Entender o que é amar e ser amada narcisicamente, como semelhante, em que não existam as dessemelhanças e as diferenças, na impossibilidade de separar o Eu-Outro, percorre nosso estudo em busca de circundar o sofrimento experimentado pelas mulheres no todo de uma geração.



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