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Introdução: Os procedimentos endoscópicos são utilizados com finalidade diagnostica e terapêutica, o risco de infeção depende do tipo de procedimento e da eficácia do reprocessamento. Tínhamos como realidade serviços e locais de reprocessamento dispersos e uma metodologia de controlo microbiológico ineficaz. Objetivos: Objetivo geral: Garantir qualidade e segurança dos cuidados de saúde durante a procedimentos em que são utilizados endoscópios no hospital X. Material e Métodos: Foi utilizada a metodologia de projeto, no diagnóstico de situação, sendo Identificados diferentes serviços e zonas de reprocessamento com endoscópios na instituição. Após definição dos objectivos, planeamos como actividades actualização e revisão dos procedimentos internos e a realização de auditoria interna, nos diferentes serviços e pontos de reprocessamento de endoscópios no hospital, com envolvimento de entidades internas, nomeadamente esterilização e SQS. Resultados: Da auditoria realizada constataram-se algumas inconformidades, nomeadamente: Ausência de procedimento sobre o controlo microbiológico dos endoscópios, e de uniformização do processo; Utilização incorreta de detergentes e desinfectantes; Falhas no registo dos ciclos de reprocessamento; Inconformidades na utilização dos EPI e higiene das mãos Foram desenvolvidas acções de melhoria, nomeadamente: Formação nas boas práticas no reprocessamento de endoscópios e precauções básicas em controlo de infeção; Identificação dos dispositivos que podiam ser submetidos a ciclo de esterilização; Aquisição de material; Elaboração de procedimento, com 2 calendarização do controlo microbiológico dos endoscópios e circuito de partilha de resultados pelas entidades internas envolvidas. Foram divulgados relatórios e planos de acção individualizados, assim como um relatório global enviado para a Gestão de topo, no qual foi fundamentada a necessidade de uma central de reprocessamento para endoscópios, assim como investimento financeiro na aquisição de mais endoscópios em determinadas áreas Discussão: A complexidade associada à natureza da técnica e ao design complexo dos endoscópios, potencia falhas no seu reprocessamento, devendo ser ponderado o impacto financeiro do reprocessamento e risco de infeção versus o custo de endoscópios descartáveis. A ISO 15883, tem como critérios o controle absoluto em cada uma das fases do processo de reprocessamento dos dispositivos médicos, assim uma Central de reprocessamento de endoscopios é uma solução que garante eficácia e controlo ao longo de todo o processo. Conclusões: Este projecto foi implementado com sucesso, iniciativas institucionais que englobem diversas entidades internas são mais enriquecedoras e permitem mais solidez nos resultados assim como na continuidade de ciclo de melhoria da qualidade do processo.
Info Adicional:
Introdução: Os procedimentos endoscópicos são utilizados com finalidade diagnostica e terapêutica, o risco de infeção depende do tipo de procedimento e da eficácia do reprocessamento. Tínhamos como realidade serviços e locais de reprocessamento dispersos e uma metodologia de controlo microbiológico ineficaz. Objetivos: Objetivo geral: Garantir qualidade e segurança dos cuidados de saúde durante a procedimentos em que são utilizados endoscópios no hospital X. Material e Métodos: Foi utilizada a metodologia de projeto, no diagnóstico de situação, sendo Identificados diferentes serviços e zonas de reprocessamento com endoscópios na instituição. Após definição dos objectivos, planeamos como actividades actualização e revisão dos procedimentos internos e a realização de auditoria interna, nos diferentes serviços e pontos de reprocessamento de endoscópios no hospital, com envolvimento de entidades internas, nomeadamente esterilização e SQS. Resultados: Da auditoria realizada constataram-se algumas inconformidades, nomeadamente: Ausência de procedimento sobre o controlo microbiológico dos endoscópios, e de uniformização do processo; Utilização incorreta de detergentes e desinfectantes; Falhas no registo dos ciclos de reprocessamento; Inconformidades na utilização dos EPI e higiene das mãos Foram desenvolvidas acções de melhoria, nomeadamente: Formação nas boas práticas no reprocessamento de endoscópios e precauções básicas em controlo de infeção; Identificação dos dispositivos que podiam ser submetidos a ciclo de esterilização; Aquisição de material; Elaboração de procedimento, com 2 calendarização do controlo microbiológico dos endoscópios e circuito de partilha de resultados pelas entidades internas envolvidas. Foram divulgados relatórios e planos de acção individualizados, assim como um relatório global enviado para a Gestão de topo, no qual foi fundamentada a necessidade de uma central de reprocessamento para endoscópios, assim como investimento financeiro na aquisição de mais endoscópios em determinadas áreas Discussão: A complexidade associada à natureza da técnica e ao design complexo dos endoscópios, potencia falhas no seu reprocessamento, devendo ser ponderado o impacto financeiro do reprocessamento e risco de infeção versus o custo de endoscópios descartáveis. A ISO 15883, tem como critérios o controle absoluto em cada uma das fases do processo de reprocessamento dos dispositivos médicos, assim uma Central de reprocessamento de endoscopios é uma solução que garante eficácia e controlo ao longo de todo o processo. Conclusões: Este projecto foi implementado com sucesso, iniciativas institucionais que englobem diversas entidades internas são mais enriquecedoras e permitem mais solidez nos resultados assim como na continuidade de ciclo de melhoria da qualidade do processo.
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