Avaliação da composição corporal em jogadores de futebol

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Breve resumo:
O futebol é praticado por milhões de atletas, estando presente em mais de 200 países. A nível mundial, a sua influência aumentou a atenção dedicada ao jogo. Cada vez mais, existe uma procura pelo conhecimento que se possa refletir na prática diária das equipas, com o objetivo de melhorar a sua performance.ObjetivosArtigo 1 - Descrever diferenças entre dois métodos de campo, como a BIA e as pregas cutâneas, e um método clínico, como o DXA, entre jovens jogadores de futebol de elite. Artigo 2 - Descrever o perfil antropométrico de um grupo de jogadores de futebol, de acordo com diferentes idades e as suas posições em campo. Descrever variações na estimação da composição corporal utilizando pregas cutâneas, em jogadores de futebol adultos, de acordo com diferentes equações. Resultados Artigo 1 Entre atletas de futebol da elite juvenil, observamos correlações moderadas entre os métodos de campo, BIA e pregas cutâneas, e DXA (0.040 e <0.001, respetivamente) na avaliação da massa gorda. No entanto, a precisão do cálculo da massa gorda entre BIA e DXA apresentou uma diferença entre as medianas de 2,21. Artigo 2 Em relação à antropometria, os guarda-redes foram quem apresentou a maior diferença em comparação às demais posições, em todas as faixas etárias. Verificamos diferenças estatisticamente significativas para a %MG e para a soma das pregas cutâneas (p = 0,33 e p = 0,023), na faixa etária 12-14, mas não para X peso e altura. Estes resultados contrastam com os encontrados para o grupo 16- 18, tendo sido encontradas diferenças no peso e altura (p = 0,001 e p = 0,007), mas não para a %MG e para a soma das pregas cutâneas. Encontramos diferenças estatisticamente significativas para peso, altura, %MG e soma de pregas cutâneas, nos grupos etários 14-16 (p = 0,006; p = 0,052; p = 0,013; p = 0,018) e acima de 18 (p = 0,000; p = 0,000; p = 0,044; p = 0,041). As diferenças entre posições seguiram um padrão de tendência em todas as faixas etárias. Usando a fórmula de Paryzkova, observamos uma variação média (sd) de %MG entre 4,17 (1,91) – 5,18 (1,99) quando comparada com a fórmula de Reilly e 4,87 (1,46) – 5,51 (1,46) quando comparado com Evans. Conclusões Artigo 1 - Os métodos de campo, BIA e pregas cutâneas, são métodos válidos para a avaliação da massa gorda por apresentarem correlações moderadas com um método de referência como a DXA. - As pregas cutâneas, por apresentarem uma maior correlação com a DXA, são uma escolha mais eficaz para avaliar a massa gorda. Artigo 2 - Com a idade verificaram-se aumentos de peso e altura e diminuição da % MG. - Observaram-se correlações significativas entre posição e características antropométricas, mostrando que os guarda-redes eram os mais altos, os mais pesados e os que tinham maior %MG. - A utilização de diferentes equações de estimativa da %MG a partir das pregas cutâneas conduz a valores diferentes, o que invalida a comparação entre avaliações que utilizem equações diferentes.​



Info Adicional:
O futebol é praticado por milhões de atletas, estando presente em mais de 200 países. A nível mundial, a sua influência aumentou a atenção dedicada ao jogo. Cada vez mais, existe uma procura pelo conhecimento que se possa refletir na prática diária das equipas, com o objetivo de melhorar a sua performance.ObjetivosArtigo 1 - Descrever diferenças entre dois métodos de campo, como a BIA e as pregas cutâneas, e um método clínico, como o DXA, entre jovens jogadores de futebol de elite. Artigo 2 - Descrever o perfil antropométrico de um grupo de jogadores de futebol, de acordo com diferentes idades e as suas posições em campo. Descrever variações na estimação da composição corporal utilizando pregas cutâneas, em jogadores de futebol adultos, de acordo com diferentes equações. Resultados Artigo 1 Entre atletas de futebol da elite juvenil, observamos correlações moderadas entre os métodos de campo, BIA e pregas cutâneas, e DXA (0.040 e <0.001, respetivamente) na avaliação da massa gorda. No entanto, a precisão do cálculo da massa gorda entre BIA e DXA apresentou uma diferença entre as medianas de 2,21. Artigo 2 Em relação à antropometria, os guarda-redes foram quem apresentou a maior diferença em comparação às demais posições, em todas as faixas etárias. Verificamos diferenças estatisticamente significativas para a %MG e para a soma das pregas cutâneas (p = 0,33 e p = 0,023), na faixa etária 12-14, mas não para X peso e altura. Estes resultados contrastam com os encontrados para o grupo 16- 18, tendo sido encontradas diferenças no peso e altura (p = 0,001 e p = 0,007), mas não para a %MG e para a soma das pregas cutâneas. Encontramos diferenças estatisticamente significativas para peso, altura, %MG e soma de pregas cutâneas, nos grupos etários 14-16 (p = 0,006; p = 0,052; p = 0,013; p = 0,018) e acima de 18 (p = 0,000; p = 0,000; p = 0,044; p = 0,041). As diferenças entre posições seguiram um padrão de tendência em todas as faixas etárias. Usando a fórmula de Paryzkova, observamos uma variação média (sd) de %MG entre 4,17 (1,91) – 5,18 (1,99) quando comparada com a fórmula de Reilly e 4,87 (1,46) – 5,51 (1,46) quando comparado com Evans. Conclusões Artigo 1 - Os métodos de campo, BIA e pregas cutâneas, são métodos válidos para a avaliação da massa gorda por apresentarem correlações moderadas com um método de referência como a DXA. - As pregas cutâneas, por apresentarem uma maior correlação com a DXA, são uma escolha mais eficaz para avaliar a massa gorda. Artigo 2 - Com a idade verificaram-se aumentos de peso e altura e diminuição da % MG. - Observaram-se correlações significativas entre posição e características antropométricas, mostrando que os guarda-redes eram os mais altos, os mais pesados e os que tinham maior %MG. - A utilização de diferentes equações de estimativa da %MG a partir das pregas cutâneas conduz a valores diferentes, o que invalida a comparação entre avaliações que utilizem equações diferentes.



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