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RCAAP Rss Feeder
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A técnica T2 Mapping, obtida através da Ressonância Magnética, apresenta benefícios na avaliação e monitorização da integridade da rede de colagénio e teor de água. Possibilita a diferenciação entre zonas cartilagíneas muito próximas, maximizando as diferenças de contraste nos tecidos devido à sensibilidade dos tempos de relaxação às interações entre moléculas de água, concentração e integridade da matriz extracelular, essencialmente nas interações com colagénio. A presente dissertação tem como objetivo geral a verificação da aplicabilidade da técnica complementar T2 Mapping em Ressonância Magnética (RM) na avaliação da patologia da cartilagem articular. Foram adquiridas imagens por Ressonância Magnética, inicialmente com o protocolo de rotina para avaliação morfológica, ao qual se adicionou a sequência T2 Anatomical multi spin-eco (MSE) para originar imagens T2 Mapping com evidência dos limites da cartilagem articular nas regiões anatómicas. Participaram no estudo 54 indivíduos (28 do género masculino e 26 do género feminino), onde foram avaliadas, no plano sagital, as regiões cartilagíneas dos côndilos femorais (vertente interna e externa) e cartilagem da rótula. Foi extraído o valor T2 e, efetuaram-se cálculos estatísticos sobre as variáveis medidas nas regiões obtidas por técnicas de segmentação semi-automáticas, com recurso à técnica Live Wire e à aplicação Syngo MapIt/ Fusion. Verificou-se que não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre o côndilo interno (X 2KW (3) = 2,859 | valor p = 0,414), rótula (X 2KW (3) = 3,088| valor p = 0,378) e côndilo externo (teste Brown Forsythe = 32,689, valor p = 0,210) com o grupo “Patologia”. Relativamente às “Alterações cartilagem”, foi registada uma correlação positiva dos valores T2 (teste Spearman) entre os indivíduos com alterações da cartilagem e a região do côndilo interno (média das ordens = 32,88 | valor p =0,043). A demonstração da associação verificou correlações positivas entre as variáveis “idade” e “Índice de massa corporal (IMC)” (rs = 0,412, valor p = 0,002), assim como correlação positiva entre os valores T2 medidos na rótula e a nos côndilos (interno/externo) (rs = 0,388, valor p = 0,004/ rs =0,289, valor p = 0,037). Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre as regiões anatómicas em estudo e as variáveis “género” ou “Índice de massa corporal (IMC)”. Deste modo, o T2 Mapping poderá ser usado para descrever a composição da cartilagem articular, pois com base no teor de água e avaliação da rede de colagénio, verifica as diferenças na hidratação da cartilagem entre zonas adjacentes, que transmitem pontos de alterações bioquímicos com informações mais completas na avaliação e diagnóstico para o estudo da articulação do joelho. A comparação dos valores medidos na cartilagem articular em confronto com os relatórios clínicos levou-nos a concluir que o exame standard do joelho por RM não tem capacidade, por si só, para apresentar alterações subtis na cartilagem, impedindo assim uma intervenção precoce tanto no tratamento como na prevenção.
Info Adicional:
A técnica T2 Mapping, obtida através da Ressonância Magnética, apresenta benefícios na avaliação e monitorização da integridade da rede de colagénio e teor de água. Possibilita a diferenciação entre zonas cartilagíneas muito próximas, maximizando as diferenças de contraste nos tecidos devido à sensibilidade dos tempos de relaxação às interações entre moléculas de água, concentração e integridade da matriz extracelular, essencialmente nas interações com colagénio. A presente dissertação tem como objetivo geral a verificação da aplicabilidade da técnica complementar T2 Mapping em Ressonância Magnética (RM) na avaliação da patologia da cartilagem articular. Foram adquiridas imagens por Ressonância Magnética, inicialmente com o protocolo de rotina para avaliação morfológica, ao qual se adicionou a sequência T2 Anatomical multi spin-eco (MSE) para originar imagens T2 Mapping com evidência dos limites da cartilagem articular nas regiões anatómicas. Participaram no estudo 54 indivíduos (28 do género masculino e 26 do género feminino), onde foram avaliadas, no plano sagital, as regiões cartilagíneas dos côndilos femorais (vertente interna e externa) e cartilagem da rótula. Foi extraído o valor T2 e, efetuaram-se cálculos estatísticos sobre as variáveis medidas nas regiões obtidas por técnicas de segmentação semi-automáticas, com recurso à técnica Live Wire e à aplicação Syngo MapIt/ Fusion. Verificou-se que não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre o côndilo interno (X 2KW (3) = 2,859 | valor p = 0,414), rótula (X 2KW (3) = 3,088| valor p = 0,378) e côndilo externo (teste Brown Forsythe = 32,689, valor p = 0,210) com o grupo “Patologia”. Relativamente às “Alterações cartilagem”, foi registada uma correlação positiva dos valores T2 (teste Spearman) entre os indivíduos com alterações da cartilagem e a região do côndilo interno (média das ordens = 32,88 | valor p =0,043). A demonstração da associação verificou correlações positivas entre as variáveis “idade” e “Índice de massa corporal (IMC)” (rs = 0,412, valor p = 0,002), assim como correlação positiva entre os valores T2 medidos na rótula e a nos côndilos (interno/externo) (rs = 0,388, valor p = 0,004/ rs =0,289, valor p = 0,037). Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre as regiões anatómicas em estudo e as variáveis “género” ou “Índice de massa corporal (IMC)”. Deste modo, o T2 Mapping poderá ser usado para descrever a composição da cartilagem articular, pois com base no teor de água e avaliação da rede de colagénio, verifica as diferenças na hidratação da cartilagem entre zonas adjacentes, que transmitem pontos de alterações bioquímicos com informações mais completas na avaliação e diagnóstico para o estudo da articulação do joelho. A comparação dos valores medidos na cartilagem articular em confronto com os relatórios clínicos levou-nos a concluir que o exame standard do joelho por RM não tem capacidade, por si só, para apresentar alterações subtis na cartilagem, impedindo assim uma intervenção precoce tanto no tratamento como na prevenção.
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