RSS ISCTE As confederações patronais Portuguesas: Uma proposta analítica das suas configurações

  • Criador do tópico Repositório do ISCTE-IUL
  • Start date
R

Repositório do ISCTE-IUL

Guest
Breve resumo:
Título próprio: As confederações patronais Portuguesas: Uma proposta analítica das suas configurações
Autoria: Loureiro, J.; Veloso, L.
Editor: CinTurs
Resumo: Ainda que se constituam como cúpulas representativas da acção colectiva do patronato português, as
confederações patronais nacionais continuam a receber escassa atenção académica. O preenchimento
desta lacuna depende, num primeiro plano, de um levantamento empírico que permita sistematizar uma
historiografia da organização e acção destes actores. Mas uma análise mais consequente, que tenha um
valor explicativo e não se limite ao descritivo, requer, a montante, uma problematização, cujo
enquadramento se propõe sujeitar à discussão com esta comunicação. Propõe-se um quadro analítico que
interrelaciona três dimensões tidas como constitutivas de um estudo sobre as práticas e discursos das
confederações patronais, o qual será aplicado à realidade portuguesa. A primeira dimensão considera as
confederações enquanto organizações, privilegiando, entre outros elementos, a forma como estas
funcionam, atendendo às suas regras internas, às relações de dependência e de poder entre organização
e associados, às lideranças associativas e à origem e destino dos recursos disponíveis. A segunda dimensão
olha para estas confederações enquanto ‘parceiros sociais’, em particular no quadro das instituições de
concertação social, dimensão que é tributária de estudos de referência sobre o corporatismo e, no passado
mais recente, de estudos (sobretudo europeus) sobre pactos sociais e formas de governação tripartida; já
na literatura sobre a realidade nacional identifica-se uma enfâse nas opções governativas e sindicais em
detrimento das patronais. A terceira dimensão considera as confederações enquanto actores políticos,
atendendo às preferências políticas que veiculam no espaço público, aos posicionamentos que
estabelecem face a governos e partidos e à relação que terão (ou não) com formas mais inorgânicas de
participação política no espaço público de representantes do capital (tais como os “think tanks”). Em cada
uma destas dimensões, o caso português apresenta singularidades face a outras experiências europeias. E
é nosso argumento de que as razões para tais singularidades poderão ser encontradas no cruzamento
destes três eixos de análise.​



Info Adicional:
Título próprio: As confederações patronais Portuguesas: Uma proposta analítica das suas configurações Autoria: Loureiro, J.; Veloso, L. Editor: CinTurs Resumo: Ainda que se constituam como cúpulas representativas da acção colectiva do patronato português, as confederações patronais nacionais continuam a receber escassa atenção académica. O preenchimento desta lacuna depende, num primeiro plano, de um levantamento empírico que permita sistematizar uma historiografia da organização e acção destes actores. Mas uma análise mais consequente, que tenha um valor explicativo e não se limite ao descritivo, requer, a montante, uma problematização, cujo enquadramento se propõe sujeitar à discussão com esta comunicação. Propõe-se um quadro analítico que interrelaciona três dimensões tidas como constitutivas de um estudo sobre as práticas e discursos das confederações patronais, o qual será aplicado à realidade portuguesa. A primeira dimensão considera as confederações enquanto organizações, privilegiando, entre outros elementos, a forma como estas funcionam, atendendo às suas regras internas, às relações de dependência e de poder entre organização e associados, às lideranças associativas e à origem e destino dos recursos disponíveis. A segunda dimensão olha para estas confederações enquanto ‘parceiros sociais’, em particular no quadro das instituições de concertação social, dimensão que é tributária de estudos de referência sobre o corporatismo e, no passado mais recente, de estudos (sobretudo europeus) sobre pactos sociais e formas de governação tripartida; já na literatura sobre a realidade nacional identifica-se uma enfâse nas opções governativas e sindicais em detrimento das patronais. A terceira dimensão considera as confederações enquanto actores políticos, atendendo às preferências políticas que veiculam no espaço público, aos posicionamentos que estabelecem face a governos e partidos e à relação que terão (ou não) com formas mais inorgânicas de participação política no espaço público de representantes do capital (tais como os “think tanks”). Em cada uma destas dimensões, o caso português apresenta singularidades face a outras experiências europeias. E é nosso argumento de que as razões para tais singularidades poderão ser encontradas no cruzamento destes três eixos de análise.



Autor:




Clica para continuares a ler...
 
Voltar
Topo