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Considerando o interesse declarado nas práticas artísticas que resultam de uma nova techné que o digital vem estimulando, um saber fazer que parece intensificar uma deriva medial e induzir os artistas a conceberem os seus próprios meios, este trabalho apresenta, como propósito principal, analisar a condição da interface tecnológica na obra artística interativa artefacto Sopro. O argumento deste exercício, de carácter teórico-prático, constrói-se na confluência entre uma produção tecnológica e uma estratégia de subversão, ancorada no desenvolvimento de um artefacto que incorpora uma interface acionada pelo sopro do interator. Assim, de um modo mais específico, contextualiza-se o artefacto Sopro, descrevese a sua conceção, o seu processo de transformação, questiona-se a sua potencial medialidade e especula-se sobre a singularidade da sua interface, que emerge da experiência estética interativa proporcionada ao espetador. A sua operatividade invulgar afasta-se da ordem do funcional para se aproximar da ordem do performativo, em resultado duma programação que explora simultaneamente a resistência do dispositivo ao sopro do interator e a própria falha técnica, tornando a interface evidente. Neste contexto medial, propõe-se a categorização do artefacto Sopro como um quase-medium: aquele que além de traduzir o sopro do interator em dados numéricos, pode acolher e transmitir um qualquer conteúdo audiovisual, mas que não se recolhe no ato de transmissão, que se revela juntamente com o que desvela.
Info Adicional:
Considerando o interesse declarado nas práticas artísticas que resultam de uma nova techné que o digital vem estimulando, um saber fazer que parece intensificar uma deriva medial e induzir os artistas a conceberem os seus próprios meios, este trabalho apresenta, como propósito principal, analisar a condição da interface tecnológica na obra artística interativa artefacto Sopro. O argumento deste exercício, de carácter teórico-prático, constrói-se na confluência entre uma produção tecnológica e uma estratégia de subversão, ancorada no desenvolvimento de um artefacto que incorpora uma interface acionada pelo sopro do interator. Assim, de um modo mais específico, contextualiza-se o artefacto Sopro, descrevese a sua conceção, o seu processo de transformação, questiona-se a sua potencial medialidade e especula-se sobre a singularidade da sua interface, que emerge da experiência estética interativa proporcionada ao espetador. A sua operatividade invulgar afasta-se da ordem do funcional para se aproximar da ordem do performativo, em resultado duma programação que explora simultaneamente a resistência do dispositivo ao sopro do interator e a própria falha técnica, tornando a interface evidente. Neste contexto medial, propõe-se a categorização do artefacto Sopro como um quase-medium: aquele que além de traduzir o sopro do interator em dados numéricos, pode acolher e transmitir um qualquer conteúdo audiovisual, mas que não se recolhe no ato de transmissão, que se revela juntamente com o que desvela.
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