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A Diabetes Mellitus tipo 2 é um flagelo individual, social e económico, em particular nas sociedades ocidentais. A metformina surge como fármaco de primeira linha na terapêutica farmacológica desta patologia, mas na impossibilidade de controlo metabólico adequado sob esta em monoterapia, as recomendações colocam as restantes classes de fármacos ao mesmo nível, reflectindo uma mudança de paradigma para a individualização da terapêutica. A partir de 2007 foram disponibilizadas três novas classes de fármacos antidiabéticos: inibidores da dipeptidil peptidase 4, agonistas dos receptores do glucagon-like peptide-1, e inibidores do co-transportador 2 de sódio e glicose. Destas três, os agonistas dos receptores do glucagon-like peptide-1 são a classe considerada mais eficaz no controlo glicémico. Este artigo debruça-se sobre as mais recentes evidências científicas sobre os agonistas dos receptores do glucagon-like peptide-1, concluindo que, para além da eficácia no controlo glicémico, são bem tolerados, com a vantagem de reduzirem o peso e apresentarem benefícios cardiovasculares. No entanto, devido às actuais condições económicas e à impossibilidade de prescrever estes fármacos indiscriminadamente, propomos as características dos doentes que mais poderão beneficiar da terapêutica com esta classe, bem como um sistema de controlo de reembolso que permita que esta seja utilizada nos doentes que mais beneficiam.
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A Diabetes Mellitus tipo 2 é um flagelo individual, social e económico, em particular nas sociedades ocidentais. A metformina surge como fármaco de primeira linha na terapêutica farmacológica desta patologia, mas na impossibilidade de controlo metabólico adequado sob esta em monoterapia, as recomendações colocam as restantes classes de fármacos ao mesmo nível, reflectindo uma mudança de paradigma para a individualização da terapêutica. A partir de 2007 foram disponibilizadas três novas classes de fármacos antidiabéticos: inibidores da dipeptidil peptidase 4, agonistas dos receptores do glucagon-like peptide-1, e inibidores do co-transportador 2 de sódio e glicose. Destas três, os agonistas dos receptores do glucagon-like peptide-1 são a classe considerada mais eficaz no controlo glicémico. Este artigo debruça-se sobre as mais recentes evidências científicas sobre os agonistas dos receptores do glucagon-like peptide-1, concluindo que, para além da eficácia no controlo glicémico, são bem tolerados, com a vantagem de reduzirem o peso e apresentarem benefícios cardiovasculares. No entanto, devido às actuais condições económicas e à impossibilidade de prescrever estes fármacos indiscriminadamente, propomos as características dos doentes que mais poderão beneficiar da terapêutica com esta classe, bem como um sistema de controlo de reembolso que permita que esta seja utilizada nos doentes que mais beneficiam.
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