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A entrada para a Educação Pré-escolar (EPE) é uma fase determinante, que vai exigir momentos de concentração e esforços de aprendizagem que poderão causar medo, insegurança, excitação, cansaço e sono. O sono é uma necessidade natural, básica, biológica, imprescindível às crianças para se restabelecerem e se desenvolverem física e psicologicamente. Alguns Jardins de Infância (JI) dão a oportunidade às crianças entre os 3 os 5 anos de idade de dormirem a sesta a seguir ao almoço. Neste trabalho, procurámos caracterizar (1) as perspetivas de 3 coordenadores pedagógicos de três JI de natureza jurídica diferente - privado, público e de solidariedade social - sobre a importância da rotina da sesta e a forma como o sono e o descanso das crianças são abordados em cada um dos respetivos estabelecimentos educativos; e também (2) compreender as razões da (não) implementação da rotina da sesta. Para concretizar estes objetivos, desenhámos e implementámos um estudo qualitativo e recolhemos dados através de entrevistas semidiretivas, tratados pela análise de conteúdo. Os resultados evidenciaram as diferenças nas políticas institucionais dos três jardins de infância envolvidos no estudo que podem ser explicadas por razões históricas, culturais e, sobretudo, económicas. As condições estruturais parecem fazer toda a diferença, assim como o envolvimento dos encarregados de educação e dos profissionais de saúde (e.g. pediatras), no sentido da criação de rotinas de descanso e sono das crianças. O sono/sesta na EPE tem sido pouco estudado no contexto nacional, tanto ao nível das práticas das equipas educativas como do rastreamento das estruturas reais dos jardins de infância. A ampliação do estudo a educadores, auxiliares de educação e famílias, complementada com uma abordagem quantitativa, poderá ajudar a esclarecer as razões das equipas dos JI para implementar ou não a sesta, ou a esclarecer o conhecimento que as famílias possuem sobre as necessidades das crianças em matéria e sono. Com base nos resultados, seria possível discutir e fundamentar medidas promotoras do descanso das crianças em contexto pré-escolar.
Info Adicional:
A entrada para a Educação Pré-escolar (EPE) é uma fase determinante, que vai exigir momentos de concentração e esforços de aprendizagem que poderão causar medo, insegurança, excitação, cansaço e sono. O sono é uma necessidade natural, básica, biológica, imprescindível às crianças para se restabelecerem e se desenvolverem física e psicologicamente. Alguns Jardins de Infância (JI) dão a oportunidade às crianças entre os 3 os 5 anos de idade de dormirem a sesta a seguir ao almoço. Neste trabalho, procurámos caracterizar (1) as perspetivas de 3 coordenadores pedagógicos de três JI de natureza jurídica diferente - privado, público e de solidariedade social - sobre a importância da rotina da sesta e a forma como o sono e o descanso das crianças são abordados em cada um dos respetivos estabelecimentos educativos; e também (2) compreender as razões da (não) implementação da rotina da sesta. Para concretizar estes objetivos, desenhámos e implementámos um estudo qualitativo e recolhemos dados através de entrevistas semidiretivas, tratados pela análise de conteúdo. Os resultados evidenciaram as diferenças nas políticas institucionais dos três jardins de infância envolvidos no estudo que podem ser explicadas por razões históricas, culturais e, sobretudo, económicas. As condições estruturais parecem fazer toda a diferença, assim como o envolvimento dos encarregados de educação e dos profissionais de saúde (e.g. pediatras), no sentido da criação de rotinas de descanso e sono das crianças. O sono/sesta na EPE tem sido pouco estudado no contexto nacional, tanto ao nível das práticas das equipas educativas como do rastreamento das estruturas reais dos jardins de infância. A ampliação do estudo a educadores, auxiliares de educação e famílias, complementada com uma abordagem quantitativa, poderá ajudar a esclarecer as razões das equipas dos JI para implementar ou não a sesta, ou a esclarecer o conhecimento que as famílias possuem sobre as necessidades das crianças em matéria e sono. Com base nos resultados, seria possível discutir e fundamentar medidas promotoras do descanso das crianças em contexto pré-escolar.
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