RSS Cientifico geral A inteligência emocional e a compaixão na gestão estratégica de Recursos Humanos

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RCAAP Rss Feeder

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Breve resumo:
Num mundo globalizado e competitivo, colaboradores satisfeitos e comprometidos com as suas organizações são uma vantagem competitiva cada vez mais importantes para as organizações. Ambientes organizacionais caracterizados por elevados níveis de Inteligência Emocional (IE) e Auto-Compaixão (AC) promovem maior satisfação dos colaboradores e, concomitantemente, maior comprometimento dos mesmos para com as respectivas organizações. Desta feita, importa, no mundo atual, que as organizações beneficiem de uma Gestão Estratégica de Recursos Humanos (RH) que promova elevados níveis de IE e de AC. Este estudo analisa, para três organizações açorianas, de diferentes sectores, o impacto da IE e da AC na satisfação e bem-estar no trabalho dos seus colaboradores. Para tal, foram obtidos dados primários ao nível dos colaboradores e grau de IE e de AC, através da aplicação de escalas de acordo com o estado da arte da Gestão de RH, Psicologia Organizacional e Terapias Contextuais, nomeadamente, as escalas Situational Test for Emotional Understanding (STEU-B), Situational Test for Emotional Management (STEM-B), Self-Care Compassion Scale (SEFLCS), Mindful Scale of Self-Care (MSCS), Job Satisfaction Survey (JSS) e Valorização e Reconhecimento no Trabalho (VR). Os dados apresentam elevada fiabilidade, dados os alphas de Cronbach e parâmetros de fiabilidade. Através da análise t-test e ANOVA identificam-se interessantes diferenças nos valores das escalas e subescalas, inclusive ao nível do género. Através da estimação de modelos probit encontram-se os determinantes empíricos da satisfação no trabalho. As mulheres apresentam valores mais elevados de JSS, MSCS, SELFCS, STEU-B, STEM-B e VR do que os homens. Em média, quanto mais elevada a idade do respondente, menores os scores das escalas JSS, MSCS, SELFCS, STEU-B, STEM-B e VR. Os profissionais de saúde apresentam níveis médios de satisfação com o trabalho mais elevados não só quando comparados com os seus conterrâneos que trabalham no ramo da indústria e no ramo do turismo, mas, também, quando comparados com os seus congéneres da América do Norte. Existe uma elevada correlação entre a AC e a JSS, o que sugere que organizações que criam ambientes de trabalho compassivos beneficiarão de colaboradores mais satisfeitos e comprometidos. De igual modo, encontra-se uma elevada correlação entre a MSCS e a JSS, bem como entre a VR e a JSS. De referir, ainda, que existe uma forte correlação entre os scores obtidos para as escalas STEU-B e STEM-B, mas não entre estes scores e a JSS.​



Info Adicional:
Num mundo globalizado e competitivo, colaboradores satisfeitos e comprometidos com as suas organizações são uma vantagem competitiva cada vez mais importantes para as organizações. Ambientes organizacionais caracterizados por elevados níveis de Inteligência Emocional (IE) e Auto-Compaixão (AC) promovem maior satisfação dos colaboradores e, concomitantemente, maior comprometimento dos mesmos para com as respectivas organizações. Desta feita, importa, no mundo atual, que as organizações beneficiem de uma Gestão Estratégica de Recursos Humanos (RH) que promova elevados níveis de IE e de AC. Este estudo analisa, para três organizações açorianas, de diferentes sectores, o impacto da IE e da AC na satisfação e bem-estar no trabalho dos seus colaboradores. Para tal, foram obtidos dados primários ao nível dos colaboradores e grau de IE e de AC, através da aplicação de escalas de acordo com o estado da arte da Gestão de RH, Psicologia Organizacional e Terapias Contextuais, nomeadamente, as escalas Situational Test for Emotional Understanding (STEU-B), Situational Test for Emotional Management (STEM-B), Self-Care Compassion Scale (SEFLCS), Mindful Scale of Self-Care (MSCS), Job Satisfaction Survey (JSS) e Valorização e Reconhecimento no Trabalho (VR). Os dados apresentam elevada fiabilidade, dados os alphas de Cronbach e parâmetros de fiabilidade. Através da análise t-test e ANOVA identificam-se interessantes diferenças nos valores das escalas e subescalas, inclusive ao nível do género. Através da estimação de modelos probit encontram-se os determinantes empíricos da satisfação no trabalho. As mulheres apresentam valores mais elevados de JSS, MSCS, SELFCS, STEU-B, STEM-B e VR do que os homens. Em média, quanto mais elevada a idade do respondente, menores os scores das escalas JSS, MSCS, SELFCS, STEU-B, STEM-B e VR. Os profissionais de saúde apresentam níveis médios de satisfação com o trabalho mais elevados não só quando comparados com os seus conterrâneos que trabalham no ramo da indústria e no ramo do turismo, mas, também, quando comparados com os seus congéneres da América do Norte. Existe uma elevada correlação entre a AC e a JSS, o que sugere que organizações que criam ambientes de trabalho compassivos beneficiarão de colaboradores mais satisfeitos e comprometidos. De igual modo, encontra-se uma elevada correlação entre a MSCS e a JSS, bem como entre a VR e a JSS. De referir, ainda, que existe uma forte correlação entre os scores obtidos para as escalas STEU-B e STEM-B, mas não entre estes scores e a JSS.



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