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O trabalho reflete sobre as relações urbanas no contexto dacibercultura, a partir da aproximação com grupos virtuaisjuvenis construídos em função de um pertencimentoterritorial. No amplo espaço de convivência da web, osditos universos público e privado são (re)modelados,permutados, (re)construídos. O ambiente onlineentendido como esfera pública pode ser percebidocomo um palco em que dramas privados são encenados,expostos e publicamente assistidos (Bauman, 2001,p.83). Prontamente, alcançamos experiências no‘público ciberespaço’ modeladas por questões coletivase individuais que se relacionam a determinados grupos,territórios e/ou vivências pessoais. Mesmo por isso, fazsenecessário discernir que a internet não se configuracomo “não-lugar”, conceituação de Marc Augé paradefinir espaços que se caracterizam pela ausência deaspectos identitários, históricos e relacionais (1994,p.73). O texto problematiza o alcance da web para apresença e a (re)construção de territórios da cidade, porexemplo, através de bairros, ruas e variados lugares quenorteiam a existência de comunidades virtuais, mapase vistas panorâmicas digitais. Nesse sentido, as redesde comunicação moldam a vida e são moldadas porelas (Castells, 2007). Portanto, o artigo busca refletirsobre as desigualdades na cidade também no âmbitoda comunicação digital. Em que medida o universoonline “reflete” as diferentes construções das relações edimensões simbólicas entre centro(s) e periferia(s)? Osambientes de comunicação digital se configuram comoespaço invisível de territorialidades onde há apagamentode distâncias geográficas e ou sociais? É possível pensarna ideia de uma periferia na Internet ou periferiada Internet? A proposta consiste em apresentar umapesquisa etnográfica, realizada em contexto on e offlineque tem como recorte uma região periférica da cidadede Belo Horizonte/Brasil, o Aglomerado da Serra. Comisso, é possível problematizar a construção de dimensõessimbólicas desse território na internet e conjeturar emque medida essa referência espacial e de socializaçãomarca as vivências de jovens na web. Ao adentrar para ouniverso do ciberespaço e dos ambientes de socializaçãoonline, são apresentados fóruns de discussão, grupos,redes sociais digitais e plataformas que fazem mençãoao Aglomerado. Em muitos desses espaços, os jovensparticipantes da pesquisa estão presentes. Contudo,o ciberespaço, da mesma forma que o espaço social,longe de ser um contínuo homogêneo, é territorializadoe fragmentado em diferentes espaços simbólicos,constituídos e operacionalizados pelas práticas desociabilidade que ocorrem em seu interior.
Info Adicional:
O trabalho reflete sobre as relações urbanas no contexto dacibercultura, a partir da aproximação com grupos virtuaisjuvenis construídos em função de um pertencimentoterritorial. No amplo espaço de convivência da web, osditos universos público e privado são (re)modelados,permutados, (re)construídos. O ambiente onlineentendido como esfera pública pode ser percebidocomo um palco em que dramas privados são encenados,expostos e publicamente assistidos (Bauman, 2001,p.83). Prontamente, alcançamos experiências no‘público ciberespaço’ modeladas por questões coletivase individuais que se relacionam a determinados grupos,territórios e/ou vivências pessoais. Mesmo por isso, fazsenecessário discernir que a internet não se configuracomo “não-lugar”, conceituação de Marc Augé paradefinir espaços que se caracterizam pela ausência deaspectos identitários, históricos e relacionais (1994,p.73). O texto problematiza o alcance da web para apresença e a (re)construção de territórios da cidade, porexemplo, através de bairros, ruas e variados lugares quenorteiam a existência de comunidades virtuais, mapase vistas panorâmicas digitais. Nesse sentido, as redesde comunicação moldam a vida e são moldadas porelas (Castells, 2007). Portanto, o artigo busca refletirsobre as desigualdades na cidade também no âmbitoda comunicação digital. Em que medida o universoonline “reflete” as diferentes construções das relações edimensões simbólicas entre centro(s) e periferia(s)? Osambientes de comunicação digital se configuram comoespaço invisível de territorialidades onde há apagamentode distâncias geográficas e ou sociais? É possível pensarna ideia de uma periferia na Internet ou periferiada Internet? A proposta consiste em apresentar umapesquisa etnográfica, realizada em contexto on e offlineque tem como recorte uma região periférica da cidadede Belo Horizonte/Brasil, o Aglomerado da Serra. Comisso, é possível problematizar a construção de dimensõessimbólicas desse território na internet e conjeturar emque medida essa referência espacial e de socializaçãomarca as vivências de jovens na web. Ao adentrar para ouniverso do ciberespaço e dos ambientes de socializaçãoonline, são apresentados fóruns de discussão, grupos,redes sociais digitais e plataformas que fazem mençãoao Aglomerado. Em muitos desses espaços, os jovensparticipantes da pesquisa estão presentes. Contudo,o ciberespaço, da mesma forma que o espaço social,longe de ser um contínuo homogêneo, é territorializadoe fragmentado em diferentes espaços simbólicos,constituídos e operacionalizados pelas práticas desociabilidade que ocorrem em seu interior.
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